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Educação

Alta no preço dos livros didáticos assusta pais


Imagem ilustrativa da imagem Alta no preço dos livros didáticos assusta pais
Katia Miranda gastou R$ 1.500 nas compras para os filhos João Pedro e Ana, e decidiu reaproveitar alguns livros |  Foto: Antonio Moreira / AT

Com a volta às aulas cada vez mais perto, as livrarias e papelarias começam a ficar lotadas de pais, crianças e, é claro, livros, materiais didáticos e cadernos de todos os tipos.

Mas os preços estão assustando os pais: como cada livro custa em torno de R$ 200, o total das compras pode variar de R$ 1.500 a R$ 3.000, em alguns casos.

Segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de Escritório (ABFIAE), a alta de 8% que ocorreu este ano se deu pelo reajuste da matéria-prima utilizada para a fabricação dos materiais.

Tintas, papel, plástico e o reajuste dos salários de algumas categorias, além da alta do dólar, influenciaram nos preços, de acordo com a associação.

Alguns pais, que antes conseguiam recorrer à compra de livros usados, dizem que não estão economizando tanto em relação aos anos anteriores, uma vez que os livros didáticos passaram por atualizações previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que define o que os alunos devem aprender ao longo das etapas e disciplinas da educação básica.

Dono de uma papelaria e livraria no centro de Vila Velha, João Carlos de Angelo explicou que, todos os anos, as editoras enviam o preço dos livros com reajustes. “Sempre há um aumento nos preços, em média, de 10%. Isso varia de acordo com cada editora, mas todo ano há mudanças”, comentou o empresário.


Em busca de alternativas, há pais que estão optando por parcelamentos e também por compras coletivas com outros pais. “Nas livrarias, é comum utilizar a opção de parcelamento em até 10 vezes. Isso alivia bastante. Alguns pais chegam com um filho só, mas já aconteceu de aparecerem com três, quatro filhos, por exemplo. Então é um preço muito maior”, observou João Carlos.

A pegadagoga Ana Maria Mendes, 55, contou que gastou em torno de R$ 1.500 com o material da filha. “Tive de organizar o orçamento”.

Já a empresária Katia da Silva Miranda, mãe de João Pedro, 13, e Ana Beatriz, 7, buscou outras alternativas. Ela gastou R$ 1.500 e decidiu que alguns dos livros poderiam ser reaproveitados dos anos anteriores, comprando usados.

“Alguns que comprei estavam em perfeito estado. Quem tem criança, sabe que precisa estar atento com essas coisas. Existem livros mais em conta, de outras editoras, mas a qualidade não é tão boa assim”, comentou.



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