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Colunista

Folha de São Paulo

Alta cúpula

| 15/03/2020, 11:57 11:57 h | Atualizado em 15/03/2020, 12:00

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou pedidos de abertura de dois inquéritos decorrentes da delação do ex-governador Sérgio Cabral (MDB) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Os casos envolvem ao menos dois desembargadores e um procurador de Justiça. As investigações devem ser distribuídas nos próximos dias, definindo os ministros relatores. A colaboração de Cabral, feita com a Polícia Federal, já gerou 12 inquéritos no STF.

É de casa
A chegada dos anexos do ex-governador do Rio de Janeiro no STJ é uma das partes mais complexas da colaboração. Há ministros da Corte delatados. A distribuição dos casos vai se dar de maneira aleatória, já que não há assuntos relacionados sendo investigados na Corte.

Dedo-duro
Entre os delatados que serão investigados sob a guarda do STJ está Luiz Zveiter, que foi presidente do Tribunal de Justiça do Rio. Cabral também envolveu políticos, como o deputado Aécio Neves (PSDB-SP).

Caminhos
No STF, além das 12 novas investigações, Fachin também mandou material para dois inquéritos que já estão em andamento. Apesar de ter sido contrária à delação do emedebista e ter tentado inclusive derrubar com um recurso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) disse nos autos não se opor a dar encaminhamento à abertura das apurações.

Controle
A direção da Polícia Federal avisou em comunicado interno que servidores com sintomas de coronavírus que não viajaram e nem tiveram contato com pessoas com a doença somente poderão se afastar se tiverem atestado médico.

Na fila
Outra preocupação da PF é com o atendimento ao público. A orientação é para que as áreas tomem medidas de prevenção, como distância mínima de 2 metros entre o atendente e a pessoa atendida, além de outras “julgadas adequadas, ainda que impliquem redução do número de atendimentos”, segundo trecho do comunicado.

Viajantes
Um dos setores de maior atenção é o de pedidos de passaporte. Não há até o momento decisão para suspender o serviço.

Sem contato
No Ministério da Justiça, Sergio Moro substituiu a biometria por cartões para entrada de servidores, como medida de prevenção.

Panela
A possibilidade de fechamento do Congresso, após confirmação do coronavírus do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), aumenta a pressão sobre Paulo Guedes (Economia) por respostas que dispensem votações no Congresso contra os efeitos da doença. Líderes partidários afirmam que cabe a ele apontar saídas para a economia.

Atestado
Quando estava sob suspeita de ter coronavírus, o senador Jorginho Mello (PL-SC) tomou puxão de orelha do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Na manhã de quinta-feira, ele presidiu a CPI da Chapecoense. Para Alcolumbre, ele deveria ter se isolado. O exame de Jorginho deu negativo.

Plantão médico
Segundo relatos, Alcolumbre fez rondas de ligações a senadores nos últimos dias, acompanhando os estados de saúde dos colegas, principalmente os de Mello e de Trad. O último recebeu o positivo na noite de sexta.

Em casa
O governador Ibaneis Rocha (MDB-DF) avalia estender por mais 15 dias o fechamento de escolas em Brasília. A decisão deve sair hoje. A interrupção preocupa parlamentares e especialistas. A merenda é refeição importante de crianças em regiões carentes. O Rio manteve a alimentação, o DF, não.

Dois gumes
João Marcelo Borges, do Todos pela Educação, diz que o meio-termo, porém, é problemático, pois as crianças que comerem nas escolas continuarão expostas ao vírus e mudarão a rotina dos pais. “Não vai resolver nem um problema, nem outro”.

Iceberg
Em reuniões em Belém com empresários, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), comparou a crise atual com o acidente envolvendo o Titanic. Disse aos presentes que não é possível esperar nada do capitão, em referência a Jair Bolsonaro, e que é preciso que os demais personagens do cenário político se mobilizem.

Tiroteio
“É uma decisão que tortura a cidade. Multidões abraçaram o parque, e a existência dele não vai depender da prefeitura.”

Do dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, sobre a decisão da gestão Bruno Covas (PSDB) de vetar a criação do Parque Bixiga.

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