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Doutor João Responde

Doutor João Responde

Colunista

Dr. João Evangelista

Alívio da dor oncológica

| 23/03/2021, 11:19 11:19 h | Atualizado em 23/03/2021, 11:22

De todos os sintomas que o paciente com câncer apresenta, a dor é sempre o mais temido. O sofrimento dessas pessoas é resultado da interação da percepção dolorosa associada à incapacidade física, ao isolamento social e familiar, às preocupações financeiras e ao medo da mutilação e da morte.

Essa desgastante manifestação está relacionada com o significativo aumento dos níveis de depressão, ansiedade, hostilidade e somatização. Pacientes com dor gerada pelo câncer apresentam mais distúrbios emocionais do que aqueles sem dor, embora estes respondam menos ao tratamento e morram mais cedo.

O câncer ainda é uma doença preconceituosa, e o medo está relacionado à presença da dor, aos mitos e receios sobre as drogas utilizadas para tratá-lo.

A terapêutica desse tipo de enfermidade traz repercussões físicas, sociais e emocionais, muitas vezes mutilante, resultando em incapacidade, sofrimento e medo da morte.

O sofrimento psíquico pode determinar um importante papel na qualidade de vida do paciente. Ignorar esse tipo de dor emocional é tão perigoso quanto ignorar a dor somática.

Metade dos indivíduos com neoplasia maligna apresenta dor em alguma fase de sua doença. Essa experiência sensorial e emocional desagradável é descrita em termos de lesões teciduais, reais ou potenciais.

A dor é sempre subjetiva, e cada pessoa aprende a utilizar este termo a partir de suas experiências traumáticas.

A terapia do câncer consiste inicialmente em intervenções cirúrgicas, radioterapia, quimioterapia e terapia hormonal, isoladas ou combinadas.

Os objetivos principais para debelar a dor no câncer são os suportes medicamentosos, físicos, psicológicos, sociais e espirituais, visando melhorar a qualidade de vida do paciente.

Quando não aliviadas, as dores provocadas pela quimioterapia, pela radioterapia ou pela retirada do tumor geram ansiedade e estresse para o paciente e também aos seus cuidadores.

A dor oncológica prejudica as funções cognitivas, o sono e a vida social do paciente.

Manter o bom humor é muito importante para o canceroso seguir seu tratamento, mais confiante.
Mesmo quando está se dedicando integralmente à terapêutica, o paciente com câncer deve investir em sua saúde emocional.

Realizar atividades leves, assistir a comédias, receber visitas de amigos e fazer alguns passeios auxiliam na sensação de bem-estar. O enfermo não deve passar muito tempo sozinho, pensando na doença.

O controle da dor  contribui para uma grande melhora da qualidade de vida e, consequentemente, para a sobrevida das pessoas com câncer.

Muitos pacientes permanecem sofrendo porque têm medo de tomar morfina e se tornarem viciados. Com isso, eles acreditam que esse analgésico deve ser usado somente nos casos em que não há mais solução. Isso é completamente errado. Utiliza-se uma droga forte quando a dor é forte.

Combater o sofrimento é uma forma de se fortalecer. Enquanto o medicamento administra a dor, o corpo luta contra a doença.

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