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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Além do horizonte

| 15/11/2020, 06:00 06:00 h | Atualizado em 15/11/2020, 06:27

Presidentes de alguns dos maiores partidos do País dizem que a cota para negros, somada à de mulheres, criou confusão política e contábil.

Eles afirmam que a decisão de última hora do STF vai provocar uma enorme lista de candidatos com muito dinheiro público e poucos votos, gerando suspeitas de laranjas. Dirigentes ouvidos pelo Painel já falam em mobilização para revisão das cotas no Congresso, além de articulação para anistia a eventuais punições por não cumprir regras de repasses.

Apito

“O que mais atrapalhou foi a mudança com o jogo rolando. Os recursos estavam moralmente distribuídos e tudo teve que ser redimensionado”, afirmou Bruno Araújo, presidente do PSDB.

Motim

Alguns dirigentes chegaram a propor um boicote à decisão do Supremo, mas não vingou. Os partidos reclamam que há questões sem definição, que vão depender do entendimento da Justiça na análise de prestação de contas.

Obrigação

Delegado Waldir (GO), um dos que comandam a divisão da verba do PSL, diz que, nesse ritmo, haverá escalada de cotas, como para mulheres grávidas, deficientes. “Desse jeito, estão forçando as pessoas a serem candidatas. Elas vão acabar virando laranjas. Agora, laranjas negros”.

Muda

Baleia Rossi, presidente do MDB, defende que, em vez de cotas, se reserve assentos nos parlamentos para candidaturas femininas. Movimentos negros e de mulheres tendem a resistir de forma ferrenha a tentativas de mudanças.

Acerto

“Entendo e respeito o ponto de vista deles (partidos). Porém, aumentar o espaço de mulheres e de negros na política afeta o status quo dominante e é normal que cause algum desconforto. Considero, no entanto, que são passos imprescindíveis para empurrarmos a história na direção certa”, disse Luís Roberto Barroso, presidente do TSE.

Tribos

As eleições de 2020 têm 2.215 candidatos indígenas. Eles correspondem a 0,4% do total dos que concorrem a cargos nos Executivos e Legislativos municipais. Segundo o censo 2010 do IBGE, os indígenas representam aproximadamente 0,47% da população total do país.

Ocas

O PT é o partido com mais candidatos indígenas, 264, seguido por MDB, 157, PP, 155, e PSD, 142. O PCB foi o único que não apresentou nenhum – Novo e PCO concorrem com um.

Top

Os mais de R$ 3 milhões que Bruno Covas (PSDB) ganhou de doações de empresários e pessoas físicas destoam radicalmente do que receberam candidatos que lideram pesquisas em outras capitais.

Menos

No Rio, Eduardo Paes (DEM) ganhou R$ 10 mil. Em BH, Alexandre Kalil (PSD) ficou com pouco mais de R$ 16 mil. Em Salvador, Bruno Reis (DEM) arrecadou R$ 110 mil.

Significa

A Folha mostrou que diversos empresários que doaram para Covas fazem parte do mercado imobiliário. O ano que vem será importante para eles, já que será feita a revisão do Plano Diretor, conjunto de regras que define como a cidade vai crescer.

Cabo

Apesar de ter se vendido como o candidato do bolsonarismo em Salvador, Cézar Leite (PRTB) não conseguiu aceno do presidente. Só teve de Hamilton Mourão.

Vizinho

Na capital baiana, Bolsonaro só pediu votos ao candidato a vereador Alexandre Aleluia (DEM), filho do ex-deputado José Carlos Aleluia, que era da equipe de Luiz Henrique Mandetta, hoje desafeto.

Gelo

A menção a Alexandre frustrou Cézar Leite. Roberto Jefferson (PTB) disse que havia levado o nome dele a Fábio Wajngarten, da Secom, que teria se comprometido a mostrar ao Presidente. Não entrou na seleção, porém.

E o que...

Caminhões têm circulado em SP tocando “So This Is Christmas”, cantada por John Lennon, e promovendo a campanha de Márcio França (PSB). Com decoração de Natal, carregam a mensagem “SP Merece um Bom Presente, Márcio França 40”.

...você fez?

O candidato diz que não sabia da iniciativa e que acredita que sejam caminhoneiros que o apoiam. Quando era governador de SP, ele liderou a costura de um acordo para que a categoria interrompesse protestos que geraram crise no estado.

Tiroteio

“Surtos em times comprovam o que se sabia: futebol nunca poderia ter sido retomado numa pandemia fora de controle”.
De Miguel Nicolelis, neurocientista, sobre o aumento do número de casos de coronavírus em clubes de futebol brasileiros.

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