Adolescente é assassinada em carro de aplicativo e polícia diz que alvo era o namorado
Uma adolescente de 17 anos foi assassinada com oito tiros enquanto saía de casa, em um carro de aplicativo, no bairro Ilha das Flores, nesta quarta-feira (16).
A suspeita da polícia é que os disparos tinham como alvo namorado dela, um jovem de 18 anos. Ele foi baleado, mas sobreviveu.
Testemunhas relataram que Bianca Moreira Meirelles saiu com o namorado por volta de meia-noite e meia. Eles pediram um carro e, assim que entraram no Toyota Etios branco, foram surpreendidos por dois suspeitos armados, que estavam escondidos na esquina da rua Antônio Abraão.
Moradores ouviram rajadas de tiros. Assustado, o motorista de aplicativo que conduzia o Etios deu uma ré, se abaixou e acabou batendo em um muro. O carro rodou na pista e bateu no portão de uma casa. Após os disparos, os criminosos fugiram em um veículo prata.
Bianca teve oito perfurações por todo o corpo e morreu dentro do carro. O jovem foi atingido no braço esquerdo, no abdômen e no dorso direito. Ele conseguiu fugir em meio aos disparos e se esconder. Depois, pediu ajuda na casa de um vizinho, onde ficou até a chegada do Samu, que o levou para o Hospital Antônio Bezerra de Faria, no município.
Familiares e amigos de Bianca estão consternados com o crime. Eles relataram que a adolescente estudava e era muito querida. A irmã dela tinha acabado de ter bebê e a menina nem pôde conhecer a tia. "Ela estava muito feliz com a chegada da sobrinha, as irmãs eram muito apegadas", afirmou uma parente, sem se identificar.
De acordo com familiares, Bianca e o jovem estavam em um relacionamento há um ano. Ele teria envolvimento com o crime e, por isso, a família dava conselhos para que ela se afastasse do rapaz. No entanto, há dois meses, ele vinha dizendo tinha largado o tráfico.
O crime assustou os moradores de Ilha das Flores. "Estávamos dormindo e só ouvimos aquela rajada de tiros e o barulho do impacto do carro no muro e no portão. Foi uma tragédia. É uma menina que conhecemos desde pequena, quando ainda brincava de boneca", revelou um aposentado de 73 anos, sem se identificar.
Comentários