Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Painel

Painel

Colunista

Folha de São Paulo

Acho melhor não

| 09/04/2020, 11:20 11:20 h | Atualizado em 09/04/2020, 11:23

O cardiologista Roberto Kalil, do hospital Sírio-Libanês, tomou cloroquina em seu tratamento contra o coronavírus mesmo com a discordância de um de seus médicos, Carlos Carvalho, da mesma instituição.

O pneumologista diz que Kalil perguntou se deveria incorporar a cloroquina e ele respondeu que discorda do uso para isso, mas que não se oporia ao colega. “Cientificamente, estou certo de que ainda não há estudos que comprovem a eficácia da cloroquina”, diz Carvalho.

O que foi
“Estou certo de que não há estudos que comprovem a eficácia da cloroquina”, diz Carvalho. “Não há como dizer que foi ela que ajudou o Kalil. Ele tomou outros remédios”, completa. “Eu mesmo tive coronavírus, tomei Novalgina e outros remédios e estou curado. Vou dizer que a Novalgina cura coronavírus?”

Amanhã
Carvalho curou-se sem cloroquina. “Se amanhã os estudos mostrarem que é eficaz, vou receitar aos pacientes. Nada disso foi apresentado”, afirma. Ele ressalta que existe também o lado emocional, e então tem conversado caso a caso para decidir se permite ou não a cloroquina.

Proliferação
O Ministério da Saúde distribuiu 500 mil comprimidos de cloroquina entre estados do Brasil. A decisão foi no dia 27 de março, antes da discussão sobre o uso do remédio chegar ao atual nível de politização.

Regra
A recomendação da pasta autoriza a utilização do medicamento em casos críticos e graves (internados que não estejam ainda entubados). A maioria dos secretários estaduais decidiu adotar a droga, segundo o presidente do conselho que reúne os representantes da Saúde do País.

De acordo
“Para nós é uma questão sobre a qual já existia consenso e já pacificada. Não é político-ideológica. Quase todos os estados têm adiantado o uso da cloroquina para pacientes internados”, diz Alberto Beltrame, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e secretário de Saúde do Pará.

Mais cedo
São Paulo, que tem o maior número de mortes do Brasil (428), foi o estado que recebeu mais comprimidos, 170 mil. O segundo foi o Rio de Janeiro, com 74 mil. “A recomendação é que os hospitalizados recebam os medicamentos o mais precocemente possível após a internação”, disse Fábio Vilas-Boas, secretário da Bahia.

Dois senhores
Ao mesmo tempo que Rodrigo Maia (DEM-RJ) tocava na Câmara um acordo para votar um projeto de socorro aos estados em meio à crise do coronavírus, o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) abria negociação com o ministro Paulo Guedes (Economia) com o mesmo objetivo. As alternativas discutidas são diferentes.

Dois caminhos
Enquanto na Câmara, deputados discutem recompor perdas de ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e comunicação), no Senado, o debate é como aumentar os repasses diretos para a área de Saúde de estados e municípios. Na visão de alguns líderes, uma medida provisória poderia resolver a falta de dinheiro para o coronavírus de prefeitos e governadores.

Davi x Golias
Outro assunto divide o Parlamento: a recomposição dos fundos de participação de estados e municípios. Já aprovado na Câmara, o texto sofre resistência no Senado, com o patrocínio de alguns governadores e prefeitos de grandes estados e capitais. A leitura é que a proposta atende aos pequenos, mas deixa os grandes, mais afetados pela doença, na chuva.

SOS
O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), afirma que o socorro deve ser acionado logo. “O que está acontecendo no Amazonas deve servir de alerta para todos. É real a possibilidade de problema grave”, afirmou.

Bandeira branca
Uma das mensagens de Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) nas reuniões com presidentes de partidos é que a proposta de armistício com a classe política se estende a Maia, contumaz crítico do Presidente e de Paulo Guedes.

Fugaz
O recado é visto com ceticismo entre aliados do Presidente, que lembram das tentativas passadas de acordo com Bolsonaro fracassadas. Mas reconhecem que o momento delicado do Brasil pede diálogo.

Tiroteio
“O deputado bolsominion é conhecido por 'trombadão' na Assembleia por ter planejado uma homenagem a Pinochet.”
De Marco Vinholi, secretário estadual de Desenvolvimento Regional, sobre Frederico D'Ávila ter chamado o governador de São Paulo, João Doria, de “trombadinha”.

SUGERIMOS PARA VOCÊ: