Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Painel

Painel

Colunista

Folha de São Paulo

Abaixo da superfície

| 24/03/2020, 08:34 08:34 h | Atualizado em 24/03/2020, 08:48

Nos dias que antecederam a apresentação de medida provisória para conter o desemprego, Paulo Guedes (Economia) conversou com pelo menos dez representantes do setor privado, nenhum do lado dos trabalhadores. Embora o ministro tenha dito que a medida provisória padecia de um erro de redação, parlamentares e técnicos afirmam que a suspensão dos salários é o plano do governo e a compensação com dinheiro público foi propositalmente atrasado.

Falhou - Parlamentares afirmam que, em conversa com Rodrigo Maia (DEM-RJ), no sábado (21), o secretário especial do Trabalho, Bruno Bianco, informou que as duas medidas provisórias sairiam juntas. No dia seguinte, foi publicada apenas a que autoriza a suspensão dos empregos.

Aviso - A quebra do acordo alimentou insatisfações no Legislativo e também no Judiciário. Segundo relatos, o presidente do STF, Dias Toffoli, enviou mensagem a Jair Bolsonaro e a Guedes informando que, se não fosse revogada, ele derrubaria a MP.

Sem fio - Sem apoio político e jurídico, Bolsonaro decidiu revogar o trecho problemático, prometendo nova redação. A meia-volta expôs novamente a falta de coordenação do governo no enfrentamento do coronavírus, dessa vez das áreas econômica e jurídica.

Frieza - Sindicalistas aumentaram o tom da queixa contra Guedes e o governo, a quem acusam de criminalizar a representação trabalhista. "Para eles, os trabalhadores são apenas números", diz Ricardo Patah, da UGT. "Eles nem sabem que existe trabalhador no Brasil", diz Paulinho da Força (Solidariedade-SP).

De todo mundo - Já na agenda empresarial de Guedes, nas duas últimas semanas, há diversidade de setores, desde o agronegócio da BRF, as aéreas Gol, Latam e Azul, a telefônica OI e até a chinesa Huawei, para desgosto de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

De todo mundo 2 - Bianco conversou com a Febraban na sexta (20) e Marcelo Guaranys, o número 2 de Guedes, com a CCPR, dona da Itambé.

Segue - Primeiro vice da Câmara e interinamente presidente do Congresso, na ausência de Davi Alcolumbre (DEM-AP), Marcos Pereira (Republicanos-SP) diz que não foi provocado por líderes e, por ora, não tem disposição em devolver a MP ao Executivo.

Cartão vermelho - O Twitter apagou tuítes do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), que utilizavam fora de contexto um vídeo antigo do médico Drauzio Varella sobre a crise do coronavírus.

Inédito - A empresa considerou que as postagens violavam as regras de uso da rede ao potencialmente colocar as pessoas em maior risco de transmitir o vírus. Foi a primeira vez que o Twitter tomou medidas contra autoridades do governo.

É fake - No mesmo dia, o Youtube também tomou providências. Tirou do ar um vídeo em que o guru bolsonarista Olavo de Carvalho colocava em dúvida a existência da pandemia do novo coronavírus no mundo.

Oficial - Até o momento, a doença já contaminou mais de 1.891 pessoas no Brasil e matou 34, segundo o Ministério da Saúde. Na Itália, 6.077 morreram com o vírus, segundo o governo.

Minhas regras - O prefeito de Peruíbe, Luiz Mauricio (PSDB), decidiu manter os bloqueios das vias que dão acesso à cidade do litoral paulista mesmo após a decisão do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Geraldo Pinheiro Franco, de suspender todas as liminares que permitiam o bloqueio de rodovias no estado de São Paulo.

linha dura - "A Procuradoria Geral do Município (PGM) entrará com ação judicial contra quem vier à cidade e proliferar o vírus", afirma Maurício.

Contrata-se - O Albert Einstein contratará 1.426 profissionais de saúde na cidade de São Paulo para reforçar seus quadros no combate à pandemia do novo coronavírus. O hospital destinará 509 profissionais, entre médicos, assistentes e enfermeiros, ao hospital de campanha localizado no estádio do Pacaembu, ainda em construção.

TIROTEIO

"Colocar o povo dentro de casa, com medo, e sem remuneração, sem garantia, é falta de discernimento."

De Dias Toffoli, presidente do STF, sobre trecho de MP que autorizava a suspensão de contratos de trabalho, depois revogado por Bolsonaro.

SUGERIMOS PARA VOCÊ: