Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

A prova dos nove

| 04/10/2020, 16:49 16:49 h | Atualizado em 04/10/2020, 16:51

A um mês da eleição que escolherá o presidente de seu próximo triênio, o Vasco tem nove sócios que se anunciam capazes de tirar o clube do atoleiro em que caiu na virada do século. Repito: nove! Não me recordo de outra instituição que tenha registrado tantos interessados em assumir a presidência. E lembrem que se trata de um organismo que fechou 2019 com dívida de R$ 645 milhões, e que o cargo em questão não é remunerado.

Conheço São Januário o suficiente para dizer que o melhor aqui é não dar nome às faces da política vascaína. Ao menos, por ora.

A batalha entre eles é covarde, cheia de armadilhas, e os conluios que, antes, pareciam artimanhas para derrubar o ditador que se aquartelava no clube, hoje, permeiam as relações.

São tantas as manobras nas redes sociais e nos bastidores dos escritórios de advocacia que dá pena dos incautos e asco dos espertalhões.

Dia desses, por exemplo, acompanhei o noticiário sobre os desdobramentos de uma investigação do Ministério Público que apura possíveis desvios de verbas na prefeitura do Rio.

E entre os citados nos mandados de busca e apreensão estava o nome de um jovem empresário que por anos e até pouco tempo liderava (ou talvez até ainda lidere!) uma das correntes políticas do clube, investindo tempo e dinheiro num movimento de oposição.

Ou seja: o cidadão investigado pelo MP carioca por envolvimento em organização criminosa estruturada para a prática de crimes contra a administração pública é o que sustentava a base política de umas várias facções.

Enquanto isso, um séquito de seguidores na internet aguarda fielmente as próximas eleições no clube para depositar esperanças numa corrente cujo um de seus principais colaboradores presta contas à Justiça.

Infelizmente, tal coisa não é raridade e por isso é muito difícil a missão de escolher os dirigentes. Não há rigor na aprovação dos nomes que compõem as chapas e, apesar dos avanços obtidos com a Lei Pelé, o controle dos estatutos é frágil e o interesse em zelar pela instituição é quase nenhum.

Não custa lembrar das recentes investigações no Internacional e no Cruzeiro, com denúncias de desvios de verbas dos clubes.

Por isso, a um mês do processo que consagrará o primeiro presidente eleito após a morte de Eurico Miranda, é importante ter em mente de que não há mais espaço para milagreiros de ocasião. A união dos homens de bem é que acelerará o despertar do gigante...

SUGERIMOS PARA VOCÊ: