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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

A pandemia do novo coronavírus, o trânsito e a coletividade

| 22/11/2020, 14:29 14:29 h | Atualizado em 22/11/2020, 14:36

Muito se fala sobre as lições que a pandemia nos trouxe e, de fato, tanta dor, sofrimento e incerteza permitem uma série de reflexões sobre nosso comportamento como indivíduos e como sociedade.

Os números da pandemia do novo coronavírus revelam um cenário nunca vivido, são tristes e assustadores, mas não devem nos fazer esquecer ou deixar de lado outras questões que causam muitas mortes, como os acidentes de trânsito.

Estudo realizado via DPVAT estima que em 2020 o número de indenizações por morte, invalidez permanente ou despesas médicas e hospitalares geradas por acidentes de trânsito seja de cerca de 230 mil.

Nele estariam 30 mil mortes, 143 mil casos de invalidez permanente e 30 mil pagamentos referentes a despesas médicas e hospitalares. Ou seja, acidentes de trânsito também são preocupantes e uma das lições mais fortes da pandemia da Covid-19, por exemplo, vale também para “curar” questões relacionadas às mortes no trânsito: é preciso sair do individualismo e pensar de forma coletiva.
Viver em sociedade é compor uma rede. Se decido adotar um comportamento inseguro no trânsito ou desrespeitar recomendações de uso de máscara ou distanciamento social, coloco em risco minha própria vida e a vida de outras pessoas.

No trânsito, cada “agente” dessa trama precisa fazer sua parte para o bem-estar coletivo. Significa ter consciência de nossa responsabilidade, respeitar as leis, adotar hábitos de direção defensiva, respeitar e proteger os “mais vulneráveis”, exercitando a cidadania e cuidado mútuo atrás do volante, andando a pé nas ruas da cidade, pilotando uma moto ou pedalando.

Somos parte de um todo. Dependemos uns dos outros. Pensar e agir coletivamente salva vidas, seja na pandemia de Covid, no trânsito ou no que diz respeito a questões ambientais e sociais.

A maior parte dos acidentes de trânsito poderia ser evitada com essa combinação eficaz de “vacinas”, que inclui doses como educação para o trânsito desde a tenra idade; investimento na qualidade e na sinalização das estradas; e mudanças de comportamento.

O trecho da Rodovia do Sol sob concessão é marcado por poucas ocorrências de acidente, principalmente fatais, por conta da estrutura de pavimento, sinalização, dos trabalhos de manutenção e conservação, de acordo a CNT, das campanhas de educação para o trânsito e da fiscalização dos órgãos competentes, além dos cuidados na operação. Mas é preciso seguir vigilante.

Temos falado muito que o futuro pós-pandemia é um ‘novo normal’. O que esperamos, de fato, é que este “novo normal” venha com a lição de que o meu comportamento impacta diretamente o outro, por vezes gerando morte, mas também salvando vidas. Agir com responsabilidade e pensar no respeito às normas e às leis de trânsito como forma de preservar os seus e os demais precisam ser atitudes deste novo momento.

Sabemos que não são tarefas fáceis, mas esse deve ser nosso objetivo como cidadãos, motoristas, motociclistas, ciclistas, pedestres, gestores. No trânsito como na pandemia, ninguém ganha sozinho.

Geraldo Dadalto é engenheiro civil e diretor-presidente da RodoSol

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