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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

A outra Copa...

| 18/11/2020, 10:43 10:43 h | Atualizado em 18/11/2020, 10:45

Superar o São Paulo esta noite, no Morumbi, e seguir firme na caminhada pelo título da Copa do Brasil é importante para o Flamengo – claro. Mas não apenas pelo aspecto lúdico de poder gritar "é tetra" mais uma vez. Falo mesmo pelos R$ 54 milhões de premiação que a CBF pagará ao campeão do torneio.

Num ano tão difícil, com metas sendo revisadas pelos clubes a cada três meses, a conquista é quase uma obrigação para aquele que no primeiro semestre gastou cerca de R$ 23 milhões mensais, em média, com seu futebol profissional.

O problema é o seguinte: trata-se da segunda metade de um jogo de 180 minutos, em que o Flamengo perde por 2 a 1 para o São Paulo. Pior: o técnico tem agora seis titulares entregues ao departamento médico (Pedro, Gabriel Barbosa, Thiago Maia, Filipe Luís e Rodrigo Caio), mais dois outros que serviram ontem às seleções de seus países – Everton Ribeiro e Isla.

E como se não bastasse o cenário desfavorável, na próxima quarta-feira o time fará na Argentina o primeiro confronto dos playoffs contra o Racing, pelas oitavas de final da Copa Libertadores.

Rogério Ceni está em situação delicada. Ele precisa levar a campo um time competitivo, mas sem esquecer que daqui a sete dias terá, em tese, um duelo mais difícil. O Racing não está num bom momento, perdeu os três jogos que fez pelo Argentino em novembro, mas a equipe de Sebastián Beccacece é bem rodada.

Fez uma campanha semelhante a do Flamengo no Grupo F da Libertadores e tem um calendário mais confortável. Joga na sexta-feira contra o Atlético Tucumán pelo campeonato local e depois espera o time carioca em Avellaneda.

Por isso, tenho minhas dúvidas se um ou outro titular não estaria em campo se o jogo de hoje fosse pelo torneio sul-americano. Porque aquela ideia defendida por Jorge Jesus no ano passado, de que os titulares deveriam jogar todos os jogos, não é a mais indicada para o momento.

E, como escrevi na segunda-feira, o Flamengo vem de maratona de dez jogos em 30 dias. É quase impossível levar todos os troféus num calendário desses. Acho até que parte do sucesso de Jorge Jesus está na eliminação na Copa do Brasil, logo em sua chegada.

Enfim... tenho a impressão de que aquela partida contra o Palmeiras, em setembro, em que jogou com time sub-21 reforçado por quatro titulares, ensinou muito ao Flamengo. E o mais importante foi confiar nos jovens que revela. Vejamos.

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