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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

A longevidade de Nenê

| 06/09/2020, 11:15 11:15 h | Atualizado em 06/09/2020, 11:21

Imagem ilustrativa da imagem A longevidade de Nenê
Nenê foi o destaque da partida com dois gols |  Foto: Twitter / Fluminense

Nenê volta ao Morumbi hoje à tarde para enfrentar o São Paulo de onde saiu no ano passado, já aos 38 anos, como se fosse o estorvo que travava o time. Chegou ao Fluminense em junho sob a desconfiança de todos e jogou 27 das 28 partidas que o clube fez no Brasileiro. Como parte de um grupo desacreditado, entregou 36 pontos dos 81 disputados (33,3%) e livrou os tricolores de um rebaixamento que parecia iminente.

Mas, em 2020, tomado como referência do coletivo competitivo de Odair Hellmann, é o artilheiro do time, com três gols na Série A, e 15 marcados em 25 confrontos ao longo do ano...

O bom desempenho do camisa 77 do Fluminense me faz lembrar dos ensinamentos do português Jorge Jesus em sua passagem pelo Flamengo.

Já falei sobre isso por aqui, mas nunca é demais repetir: recentemente, em sua primeira entrevista ao reassumir o elenco do Benfica, o treinador falou da montagem de equipes vencedoras e ressaltou a importância de jogadores de qualidade independentemente da faixa etária.

E, com inteira razão, citou os feitos obtidos com o Flamengo, chegando a utilizar seis titulares com idade superior a 30 anos. “Todos vitoriosos”, alertou.
Mistura

Aqui no Brasil, costumamos misturar tudo num mesmo saco, rotulando como “velhos” e “ultrapassados”, jogadores que desafiam o tempo.

É evidente que Nenê já ultrapassou o teto da idade, mas sua qualidade, se bem aproveitada em um sistema de jogo bem desenhado, oferece uma opção das mais interessantes.

Toninho Cerezzo foi campeão do mundo pelo São Paulo em 1992 com 37 anos. No mesmo ano, Júnior levou o Flamengo ao título brasileiro já com seus 38. Anos depois, em 2004, Valdo levou a carreira em ótimo nível, jogando até os 40, no Botafogo.

É uma pena que Nenê tenha no seu currículo o rebaixamento do Vasco, em 2015, em seu retorno ao Brasil, aos 34 anos, depois de passagens pelo futebol inglês e francês.

Porque o desempenho dele foi fantástico, dando ao Vasco 28 pontos em 20 rodadas, média (1,4 ponto por partida) que tirou o time da lanterna no turno para o nono lugar no returno. Média, aliás, que repetiu em 2017, sendo a referência do time que se classificou à fase pré da Libertadores como sétimo colocado da Série A.

A diretoria do Fluminense prorrogou o contrato que terminaria em dezembro. Por certo, sabe do tanto que o time precisará do quase quarentão nas onze rodadas finais do Brasileiro em 2021...

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