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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

À espera da final

| 17/01/2020, 09:01 09:01 h | Atualizado em 17/01/2020, 09:03

Tivesse o presidente da Federação de Futebol do Rio um pouco mais de boa vontade e ousadia, o Campeonato Carioca, que inicia amanhã em sua fase principal, seria mais do que uma competição charmosa. E se além da boa vontade e da ousadia, ele exibisse competência e liderança política, transformaria uma disputa enfadonha e desequilibrada num torneio preparatório para a temporada e capaz de projetar jovens valores ainda desconhecidos para o grande público.

Já escrevi e repito: a tentativa de replicar no Rio a interiorização que deu certo em São Paulo, praticamente decretou a falência de pequenos clubes dos subúrbios carioca, como Bonsucesso, São Cristóvão e Campo Grande, e quase fez desaparecer outros, como Olaria, Madureira e Bangu.

Não se pensou num modelo que promovesse a inclusão inteligente dos clubes de outras cidades do estado e o que se viu, ao longo dos últimos trinta e poucos anos, foi a decadência do futebol do Rio como um todo.

Em maio de 1981, o Olaria conquistou a Taça de Bronze, a Série C do Brasileiro da época. Em 1982, mais precisamente em abril, o Campo Grande sagrou-se o campeão da Taça de Prata, segunda divisão nacional. Em 1985, o Bangu perdeu para o Coritiba (nos pênaltis) o título do Brasileiro; e, em 1986, o América, numa campanha inesquecível, chegou ao terceiro lugar da maior competição do País, sendo eliminado em jogo equilibrado pelo São Paulo de Careca, Pita, Renato, Silas e Müller.

É evidente que a globalização apequenou a importância dos títulos estaduais, mas não apagou a importância destes clubes. E basta assistir a campeonatos das divisões de base do futebol carioca para que se enxergue o papel que eles ainda desenvolvem na cadeia de captação de valores.

No empenho dos meninos que se desenvolvem como titulares dessas pequenas forças para, no funil da formação, fugir da luta inglória com outra dezena que luta por uma vaga entre os 11, 15 ou 18 titulares.

Os Estaduais, ou pelo menos o Carioca, deveriam ser um torneio curto e para o aproveitamento de jogadores até 23 anos — com possibilidade para a utilização de três mais experientes, sem contar com o goleiro. Com toda a promoção necessária para a abertura do calendário.

Garanto que os torcedores e os clubes saberiam tirar mais proveito de uma competição cuja disputa só se valoriza no dia da conquista.

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