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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

A difícil escolha...

| 23/10/2020, 10:37 10:37 h | Atualizado em 23/10/2020, 10:38

O melhor das discussões em torno dessa busca inquietante dos clubes brasileiros por técnicos de fora do País é a descoberta de que a escolha do nome é, na grande maioria das vezes, uma decisão subjetiva. E, como bem definiu outro dia o companheiro Carlos Eduardo Mansur, colunista do jornal O Globo, os dirigentes de futebol no Brasil, quase sempre, contratam não o trabalho do treinador escolhido, mas os troféus conquistados por ele.

Basta ver que nossa primeira reação, ao saber do interesse de um clube pelo treinador X ou Y, é listar os títulos levantados pelo profissional escolhido. Como se em cada campanha daquela não tivesse uma junção de fatores que independem da capacidade do técnico.

Coisas como dinheiro para montagem de elenco em alto nível, entendimento das lideranças do time e encaixe entre profissionais da comissão e a estrutura do clube.
Organograma

E o engraçado é que em quase todos existe no organograma de suas divisões de base a figura do coordenador metodológico.

Em última análise, é o encarregado de criar o protocolo de trabalho que alinha as categorias de formação às necessidades do futebol profissional. Mas não se vê em nenhum clube brasileiro o diretor capacitado a liderar o processo de construção de uma identidade metodológica, onde as escolhas teriam uma linha de coerência.
Insistência

Por isso entendo cada vez mais a insistência da cúpula do futebol do Flamengo ao defender com unhas e dentes a continuidade do trabalho de Domènec Torrent – a opção mais barata e coerente na linha sucessória de Jorge Jesus.

Mesmo quando os resultados ainda não eram o esperado, e em meio a cobranças precipitadas dos torcedores, o pilar que sustentava o projeto era a confiança na metodologia aplicada na escolha do treinador.

Estreia

A partida de estreia do português Ricardo Sá Pinto no comando técnico do Vasco aponta para um caminho que pode ajudar o clube num processo de construção de uma identidade tática.
O resultado foi péssimo, mas a derrota de 2 a 1 para o Corinthians não apaga a esperança de ver o time com uma postura de jogo mais corajosa e competitiva – algo que, se bem assimilado pelo clube, pode ir além do que livrar o time de outro rebaixamento.

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