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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

A aposta da vez...

| 02/10/2020, 10:59 10:59 h | Atualizado em 02/10/2020, 11:00

A efetivação de Bruno Lazaroni como técnico do Botafogo confirma a tendência: os clubes brasileiros estão mais abertos à renovação e menos preconceituosos ao “novo”. A questão, neste momento, é saber se é estratégia adotada por convicção ou se por falta de dinheiro.

Em resumo: é por que os técnicos com importantes conquistas no currículo custam cerca de R$ 2 milhões anuais, em média, ou os métodos de trabalho dos mais jovens deixam a expectativa de melhor custo-benefício no final das contas?

Medalhões

Dos chamados “medalhões” brasileiros, hoje apenas quatro estão em atividade na Série A: Vanderlei Luxemburgo, no Palmeiras; Cuca, no Santos; Renato Gaúcho, no Grêmio; e Mano Menezes, no Bahia — todos técnicos com mais de um título nacional ou, ao menos, uma conquista no continente.

E nenhum vive momento confortável. Vanderlei, por exemplo, apesar de ser o único invicto, está em quarto lugar, e a cinco pontos do líder. Os outros três estão em 9º, 15º e 16º, respectivamente.
Lazaroni

Com a promoção de Bruno Lazaroni, passam a ser sete os técnicos em fase de maturação em ação no Brasileirão: Ramon Menezes, no Vasco; Eduardo Barros no Athlético/PR; Coelho no Corinthians; Rogério Ceni no Fortaleza; Jair Ventura no Sport; e Barbieri no RB Bragantino.
Porém, com exceção de Ceni, cuja aposta em 2018 fora feita com base em ideias que o São Paulo não lhe deu tempo para aplicar, os demais tiveram de mostrar trabalho tapando um buraco aberto pelo insucesso de seus antecessores.

Foi assim com Ramon, que substituiu Abel Braga, no Vasco, na reta final da Taça Rio; com Barros, que ganhou chance no Atlhetico/PR com a demissão de Dorival Júnior; e com Coelho, que herdou o posto no Timão com a queda de Tiago Nunes.

Jair Ventura e Maurício Barbieri podem até ser encarados de outra forma: o primeiro porque era uma paquera antiga da diretoria do Sport. O segundo, por já ter trabalhado no Audax-SP com Thiago Scuro, hoje executivo do RB Bragantino.

Estrangeiros

A boa adaptação de treinadores estrangeiros como Jorge Jesus no Flamengo, Jorge Sampaoli no Santos e no Atlético/MG e até de Eduardo Coudet no Internacional, aliada à necessidade de uma folha salarial mais enxuta, parece ter reaberto o mercado para novas ideias.

E quem não tem dinheiro para pagar os técnicos de fora está tendo de descobrir à força uma opção aos com mais rodagem, mas sem grandes conquistas...
 

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