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2ª temporada de "The Politician" aborda gravidez, polaridade política e era do cancelamento


Imagem ilustrativa da imagem 2ª temporada de "The Politician" aborda gravidez, polaridade política e era do cancelamento
2ª temporada de 'The Politician' |  Foto: Reprodução/ YouTube Netflix Brasil
Por Folhapress

Se o anti-herói Payton Hobart (Ben Platt) dividia a sua ambição com seus sentimentos na 1ª temporada da série "The Politician" (Netflix), na continuação da trama, que estreia nesta sexta (19), o protagonista cede ao "vale tudo" para conseguir uma vaga no senado de Nova York.

A 2ª temporada da produção satírica de Ryan Murphy (de "American Horror Story") tem um fio narrativo baseado na campanha de Payton contra a da veterana Dede Standish (Judith Light) e sua fiel assessora Hadassah Gold (Bette Midler). Ao lado do jovem estão Alice (Julia Schlaepfer), McAfee (Laura Dreyfuss), James (Theo Germaine) e Skye (Rahne Jones), além de Infinity (Zoey Deutch), que se torna influenciadora e ativista.

"Há alguma honestidade na forma como os jovens são retratados nessa série", afirma o ator trans Theo Germaine, intérprete de James, em entrevista por telefone. "A série é representativa, na forma como os jovens lidam com os problemas de campanha e suas reivindicações. [Mas ainda] é sobre um monte de pessoas que têm um monte de dinheiro, então também há algumas críticas, de que eles podem ser tristes e loucos", acrescenta ele, que diferentemente de seu personagem, nasceu em uma cidade pequena do centro de Illinois (EUA), e teve "menos privilégios".

Nesta 2ª temporada, Payton, na faixa dos 20 anos, demonstra que deixou de ser um estudante de um ambiente condicionador para se tornar um político ganancioso, que preserva sua equipe original e devota, mas não mede esforços para livrar-se de alguns elementos dela, se assim considerar melhor.

Isso porque, à medida que a trama avança, o protagonista compreende que, para conseguir o que quer, terá de passar por cima de seus valores. Mesmo que tenha recaídas e questione constantemente sua moral, ele se apropria de causas, pessoas e informações sigilosas para práticas condenáveis até mesmo em âmbito criminal.

Toda a ambição tem um objetivo final, revelado ainda na primeira temporada: chegar à casa branca dos Estados Unidos. Para avançar na disputa acirrada, ele se apoia no discurso da "nova geração de jovens líderes" e vende uma campanha sustentável para alcançar o eleitorado jovem.

No entanto, precisa lidar com o problema da falta de interesse nas eleições -nos Estados Unidos, o voto não é obrigatório- e sinas da nova geração, como a "cultura dos cancelamentos", enquanto lida com as consequências dos atos também políticos de sua mãe, Georgina Hobart (Gwyneth Paltrow). Com isso, a série recria um efeito cada vez mais observado nas eleições mundo afora: o da polaridade.

"A segunda temporada foca muito nas alterações climáticas, assim como o registro de eleitores e supressão de votos... E políticos lidando com posições de poder, enquanto tentam mudar a liderança vigente", diz Germaine. Sobre os temidos cancelamentos, ele afirma que vê de forma positiva o fato de o assunto ser retratado, embora discorde das formas como, às vezes, ele ocorre no mundo real.

"Isso reflete o quão frequentemente políticos cometem muitos erros", diz o ator, acrescentando que nutre um sentimento de gratidão pela série, por tê-lo feito desenvolver seu pensamento crítico especialmente sobre políticos.

As reviravoltas e rotina agitada comprometem (e acabam por fundir) a vida social dos jovens envolvidos na campanha. Como já revelado no trailer da nova temporada, não faltarão traições, chantagens e até "trisais" no ano dois da história -nada que se compare a Alice (Julia Schlaepfer) e Astrid (Lucy Boynton) anunciando uma gravidez ao mesmo tempo, e colocando em cheque a personalidade calculista de Payton.

"As pessoas mais conservadoras provavelmente não estão tão interessadas nisso", brinca o intérprete de James. Para ele, boa parte dos espectadores se envolve com a série justamente pela trama de relacionamentos, que vai além da monogamia. "Gosto do quanto isso aparece na série, e espero que isso ajude a normalizar as diferentes formas de relacionamentos."

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