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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

2019, o ano em que os “cegos” não quiseram ver

| 31/12/2019, 10:53 10:53 h | Atualizado em 31/12/2019, 11:02

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro ocupava a cena política com declarações malucas, o seu governo conseguia conquistar os melhores resultados econômicos dos últimos anos.
O ano de 2019 registrou a retomada da economia, com mais de um milhão de empregos formais criados, maior crescimento do PIB desde 2013 (1,17%, segundo previsão do último boletim Focus do ano), além dos menores juros da história (4,5%). Mas persiste o clima de “tragédia iminente” de 2013.

Agenda cumprida
A inflação foi para o chão, assim como o “Risco Brasil”, e reformas essenciais, como a da Previdência, foram aprovadas.

Desengavetado
O acordo Mercosul-União Europeia, pelo qual o Brasil se empenhava havia 20 anos, foi concluído nos primeiros meses do governo.

Criminalidade reduziu
A economia impacta até o total de mortes, e 2019 deve ser o primeiro ano neste século a registrar menos de 40 mil homicídios no Brasil.

No mundo da Lua
A imprensa caiu na armadilha de dar importância às declarações birutas do Presidente, e mal percebeu o surgimento de um novo País.

Prêmio Enganação da Década
Vai para Lula, que deixou a Presidência em 2010 com aprovação perto de 80% e vai encerrar a década com múltiplas condenações na Justiça por corrupção e lavagem de dinheiro, além de figurar como réu em outros seis inquéritos, com potencial de mais de 120 anos de cadeia.

Condenação é desespero
É troféu do ex-governador carioca Sérgio Cabral, que já acumula penas de mais de 200 anos de cadeia pelos esquemas de corrupção desvendados pela Lava a Jato. E este ano “fechou acordo de delação”.

Troféu Velha Raposa
O prêmio é do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que, com seus escassos 74 mil votos, vestiu modelito de “representatividade mais relevante” que a do presidente Jair – 58 milhões de votos – Bolsonaro.

Sincericídio de ouro
Vai para o deputado Carlos Henrique Gaguim (DEM-TO), que, em gravação, exortou os colegas a barrar a prisão após condenação em segunda instância, “senão o nosso presidente Rodrigo Maia será o primeiro”.

Jatinho cheio 2019
Presidente do Senado, Davi Alcolumbre ganha. Não poupou os cofres públicos e pegou jatinho da Força Aérea para ir a uma festa da Honda, em Orlando (EUA), em plena Black Friday. A “esticada” foi de seis dias.

Pirralha sem aula
A adolescente Greta Thunberg leva o caneco: não só fez do movimento verde uma das maiores bandeiras de ativistas, também transformou matar aula em “causa” com sua Skolstrejk (greve de escola) pelo clima.

Caritó 2020
O prêmio vai para a ministra Damares Alves (Mulher etc.), pela ousadia de avisar à rapaziada que está na pista do Tinder, aplicativo que aproxima solteiros em geral ou pessoas a fim de uma pegação casual.

Dedo nervoso
O troféu é do ministro Abraham Weintraub (Educação), cuja incontinência verbal só é menos buliçosa que o dedo nervoso, aquele que clica duas vezes em retuítes até de mensagens atacando o chefe.

Crítica seletiva
O troféu é dos neoambientalistas que parecem achar que incêndio na Amazônia é novidade e ignoram que os dois primeiros anos do governo Lula foram os piores da história na região; com desmatamento de 49.422 quilômetros quadrados. Em seis dos oito anos de Lula, o desmatamento superou 2019.

Ouro de tolo
Vai para os deputados federais e senadores que elegeram Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre (ambos do DEM) presidentes da Câmara e do Senado. As apostas eram em representantes da “nova política”, mas acabaram virando símbolo de “mais do mesmo” no cotidiano brasileiro.

Mamãe quero ser forte
A medalha de ouro vai para o deputado Fábio Faria (PSD-RN), que supera em assiduidade, nas manhãs e tardes na academia de ginástica, as sessões de votação na Câmara dos Deputados.

Minideputado enfezado
O prêmio foi arrebatado pelo deputado garotão João Campos (PSB-PE), filho do falecido Eduardo Campos, que insultou o tio e tomou pito público da avó, ministra Ana Arraes, acusando-o de dividir a família.

Santiago, o mendigo
O célebre Santiago Dantas era candidato ao governo mineiro e, como tal, ganhou a estrada. Segundo a lenda, era uma presepada: no banco da frente do carro, o motorista fardado, usando quepe, e, ao lado, Hugo Coelho, especialista em Minas Gerais.
No banco de trás, Santiago vestia sua roupa tipo safári, usando luvas e máscara contra poeira. Quando o carro se aproximada de alguma cidade, Coelho avisava: “Povo à vista!”.
Ele se livrava da máscara e das luvas, colocava os óculos, abria o sorriso e acenava aos pobres diabos, mendigando votos.

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